Estamos em 2013, neste grande placar numérico desde calendário de vida que me acompanhará até que vire novamente. Estou caminhando para o terceiro ano sem meu Filhote em minha vida. Meu Deus! Eu nem acredito que hoje está completando vinte e seis meses de sua ausência física junto a nós, mas é, a minha mais pura realidade.
Ao termino de 2012, eu poderia falar que o ano passou rápido demais, e que não senti o tempo passar, mas não foi assim comigo, acredito que Mães e Pais Enlutados independentemente do tempo que se faça de luto interno, o tempo passa tão lentamente nos navalhando e nos massacrando pela saudade.
Ao termino de 2012, eu poderia falar que o ano passou rápido demais, e que não senti o tempo passar, mas não foi assim comigo, acredito que Mães e Pais Enlutados independentemente do tempo que se faça de luto interno, o tempo passa tão lentamente nos navalhando e nos massacrando pela saudade.
Tudo agora é muito lento e demorado para mim. Cada dia, semana e mês que se avançava, tento os mesmos sentimentos dentro de mim que afloraram com tanta intensidade deste o dia 20 de Novembro de 2010. Não sei, se estão controlados, ou se, de agora em diante permanecerão assim, estáveis sobre o meu emocional e o meu psicológico.
A DOR - Não me destruiu, porém me calejou, contudo continua doendo, o seu efeito é doloso e continuo. Nesta fase do luto ela não é mais aguda com duração limitada após algum tempo. Ela agora é crônica porque sua duração não é limitada pelo tempo, mas eu sei o que causou a dor, o que provocou a dor em mim.
A SAUDADE - Não me enlouqueceu, as vezes muito intensa e, não dar para conter as lágrimas que escorrem dos meus olhos, ela está presente em todos os meus dias. Contundo, me fez ser lúcida para guardar a imagem do meu Filhote dentro de mim e, todas as vezes, vejo ele sorrindo e dizendo: "Mãe caminha.”. Fecho os meus olhos e digo a mim mesma: "Filhote, eu vou caminhar."
A TRISTEZA - Não me aniquilou, mas permitiu sentir novas emoções e alegrias perto das pessoas que eu amo e daquelas que se aproximaram de mim, da minha família, respeitando o nosso tempo. O que se tornou muito importante para nós.
O LUTO - Não me eliminou da face da terra, estou sobrevivendo, agora é interno, somente dentro de mim. Ele não provocou a minha morte, mas faz com que eu fique mais forte à cada dia e mais ciente que há tempo para vivermos e há tempo para partirmos.
O AMOR - Ele é incondicional ao tempo e a distância, que me impendem de vê-lo, toca-lo, ouvi-lo e tantos outros atos ou ações que uma Mãe possa ter com seu(ua) Filhote(a) ...
Eu e minha família estamos nos Reabilitando, sofremos a amputação, a mutilação, o esfolamento e tudo mais que possa representar a dor que sentimos ao ver nosso Teteu partir de nossas vidas. O Senhor Deus tem sido fiel conosco mediante a sua Palavra, Ele tem no ajudado: "não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça" - Isaías 41:10.
A DOR - Não me destruiu, porém me calejou, contudo continua doendo, o seu efeito é doloso e continuo. Nesta fase do luto ela não é mais aguda com duração limitada após algum tempo. Ela agora é crônica porque sua duração não é limitada pelo tempo, mas eu sei o que causou a dor, o que provocou a dor em mim.
A SAUDADE - Não me enlouqueceu, as vezes muito intensa e, não dar para conter as lágrimas que escorrem dos meus olhos, ela está presente em todos os meus dias. Contundo, me fez ser lúcida para guardar a imagem do meu Filhote dentro de mim e, todas as vezes, vejo ele sorrindo e dizendo: "Mãe caminha.”. Fecho os meus olhos e digo a mim mesma: "Filhote, eu vou caminhar."
A TRISTEZA - Não me aniquilou, mas permitiu sentir novas emoções e alegrias perto das pessoas que eu amo e daquelas que se aproximaram de mim, da minha família, respeitando o nosso tempo. O que se tornou muito importante para nós.
O LUTO - Não me eliminou da face da terra, estou sobrevivendo, agora é interno, somente dentro de mim. Ele não provocou a minha morte, mas faz com que eu fique mais forte à cada dia e mais ciente que há tempo para vivermos e há tempo para partirmos.
O AMOR - Ele é incondicional ao tempo e a distância, que me impendem de vê-lo, toca-lo, ouvi-lo e tantos outros atos ou ações que uma Mãe possa ter com seu(ua) Filhote(a) ...
Eu e minha família estamos nos Reabilitando, sofremos a amputação, a mutilação, o esfolamento e tudo mais que possa representar a dor que sentimos ao ver nosso Teteu partir de nossas vidas. O Senhor Deus tem sido fiel conosco mediante a sua Palavra, Ele tem no ajudado: "não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça" - Isaías 41:10.
Embora muitas vezes entristecidos pelo que se abateu em nossa familia, Ele tem sido misericordioso o tempo todo. Ele sabe onde precisa agir em nossas vidas: "Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão, segundo a Gradenza das Suas Misericórdias" - Lamentações 3:32. Como é bom saber, que em Deus há refúgio para os Enlutados: "Deus é o nosso refúgio, socorro bem presente na angústia" - Salmos 46:1, n'Ele estamos amparados e fortalecidos em qualquer situação que possa surgir em nossas vidas.
A vida, é claro, continua, não é isso que todos dizem, o tempo todo aos Enlutados, como se nós não soubéssemos deste fator em nossas vidas. Embora o tempo passe, vez ou outra tem sempre alguém dizendo; “a vida continua”.
A vida, é claro, continua, não é isso que todos dizem, o tempo todo aos Enlutados, como se nós não soubéssemos deste fator em nossas vidas. Embora o tempo passe, vez ou outra tem sempre alguém dizendo; “a vida continua”.
O tempo faz com que alguns não mencionem ou nem falem mais do ocorrido, outros esqueceram o meu Teteu, porém, é lógico que, aqueles que verdadeiramente ainda o ama, lembram com olhos lagrimejando e falam da pessoa maravilhosa e virtuosa que ele foi, ou melhor que ele é, pois a sua essência é eterna. Realmente a vida continua para todos que aqui ficaram sem exceção.
Aos vinte e seis meses um tempo longo e doloroso para mim e minha família deste o dia 20 de Novembro de 2010, onde as nossas cicatrizes da vida por este ocorrido é impossível não tê-las. Neste tempo a vida já está se encarregando delas, umas mas fracas, outras bem profundas, mas as cicatrizes por si só já dizem tudo, são marcas profundas e eternas, que temos que tê-las, assim como a partida do nosso Teteu, o Filho, o irmão sempre querido por nós.
Aos vinte e seis meses um tempo longo e doloroso para mim e minha família deste o dia 20 de Novembro de 2010, onde as nossas cicatrizes da vida por este ocorrido é impossível não tê-las. Neste tempo a vida já está se encarregando delas, umas mas fracas, outras bem profundas, mas as cicatrizes por si só já dizem tudo, são marcas profundas e eternas, que temos que tê-las, assim como a partida do nosso Teteu, o Filho, o irmão sempre querido por nós.
BULLYING - É um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Sabemos que isto significa mexer com, tocar em, causar incômodo ou apoquentar, produzir apreensão em, fazer caçoada, zombar e falar sobre, entre outros.
O bullying não existe só na escola onde seres vão para aprender ler e escrever. De certa forma ele existe também na grande escola da vida, em todas as camadas sociais e independente do poder aquisitivo de cada um. Por mais cômico que possa parecer, se prestarmos bem atenção qualquer Enlutado, principalmente (Mães e Pais) podem ser tornar uma vítima, por causa da dificuldade adquirida que algumas pessoas possuem, a falta do raciocínio lógico de não entenderem ou compreenderem que há diferença na partida de um(a) Filho(a) em relação as demais.
Sabemos que isto significa mexer com, tocar em, causar incômodo ou apoquentar, produzir apreensão em, fazer caçoada, zombar e falar sobre, entre outros.
O bullying não existe só na escola onde seres vão para aprender ler e escrever. De certa forma ele existe também na grande escola da vida, em todas as camadas sociais e independente do poder aquisitivo de cada um. Por mais cômico que possa parecer, se prestarmos bem atenção qualquer Enlutado, principalmente (Mães e Pais) podem ser tornar uma vítima, por causa da dificuldade adquirida que algumas pessoas possuem, a falta do raciocínio lógico de não entenderem ou compreenderem que há diferença na partida de um(a) Filho(a) em relação as demais.
BULLYING NO LUTO - É isto mesmo os Enlutados sofrem Bullying por partes de certas pessoas, talvez isto seja até involuntário, eu quero pensar assim, pois querem ajudar e muitas vezes impõe condições para Mães e Pais que agem de formas diferentes no luto pelos Filhos. O Bullying vivenciado no luto tem a ver com desprezo com que um determinado grupo de pessoas acham das atitudes de Mães e Pais Enlutados que não correspondem no momento o que elas esperam - É como se nós não pudéssemos vivenciar e expressar a dor de ver um(a) Filho(a) partir - Um forte sentimento de desgostar de alguém considerado como sem valor, inferior ou não merecedor de respeito.
Este desprezo vem acompanhado por três aparentes vantagens psicológicas que permitem que se machuque os outros sem sentir empatia, compaixão ou vergonha - um sentimento de poder, de que se tem o direito de ferir ou controlar outros - uma intolerância à diferença; e uma liberdade de excluir, barrar, isolar e segregar outros.
As palavras muitas vezes expressadas com normalidade, mas com efeito cruel, algumas ditas pelas nossas costas por aqueles que não tem coragem de dizerem para nós, quando estamos de frente, olho no olho, boca com boca, face a face (...) Talvez isto seja o pior, pois sempre acabamos sabendo o que foi falado pelas nossas costas, as expressões e gestos usados em forma de desdém, as vezes, um simples olhar, é como se dissesse; "bem feito".
Ainda há pessoas que deturpam o que falamos, contornando a situação em seu favor deixando-nos em péssima situação com os demais. E mais, temos que tolerar aquelas pessoas que não perdem a oportunidade de nos confrontar.
Este desprezo vem acompanhado por três aparentes vantagens psicológicas que permitem que se machuque os outros sem sentir empatia, compaixão ou vergonha - um sentimento de poder, de que se tem o direito de ferir ou controlar outros - uma intolerância à diferença; e uma liberdade de excluir, barrar, isolar e segregar outros.
As palavras muitas vezes expressadas com normalidade, mas com efeito cruel, algumas ditas pelas nossas costas por aqueles que não tem coragem de dizerem para nós, quando estamos de frente, olho no olho, boca com boca, face a face (...) Talvez isto seja o pior, pois sempre acabamos sabendo o que foi falado pelas nossas costas, as expressões e gestos usados em forma de desdém, as vezes, um simples olhar, é como se dissesse; "bem feito".
Ainda há pessoas que deturpam o que falamos, contornando a situação em seu favor deixando-nos em péssima situação com os demais. E mais, temos que tolerar aquelas pessoas que não perdem a oportunidade de nos confrontar.
Isto é tão cruel, porque tudo tem seu efeito sobre nós. Através da partida inesperada dos nossos Filhos ficamos tão frágeis e vulneráveis, que as pessoas que estão em posição desigual facilmente mostram através destas atitudes, gestos e palavras suas imposições, não estão vivendo e nem sentindo o que estamos vivendo e sentindo neste momento tão doloroso.
Sabemos que todos sofrem, todos aqueles que tiveram um período por menor que seja de convivência com nossos Filhos, mas ninguém sofre mais do que a Mãe, o Pai e os Irmãos. A dor é muito intensa e profunda e os demais não conseguem sentir da mesma forma.
A dor ela não tem piedade, ela não tem misericórdia, ela não tem compaixão em nenhum momento. Todo tempo ela fragmenta e perfura, mas não tira em momento algum a nossa capacidade de continuar amando os nossos Filhos Ausentes em nossas vidas. O Amor tem esse poder sobre nós, ele não tem fases, é sempre o mesmo em qualquer situação quando se Ama. O Amor é maior que tudo que sentimos e vivemos.
A partida (morte) vem para todos; sadios e doentes, jovens e idosos; ricos e pobres, envangélicos ou católicos, espiritas ou ateus (...) Ela pode chegar a qualquer hora e lugar, seja na rua, em casa, no trabalho, no hospital, no avião, na igreja, em qualquer lugar mesmo (...) Ela não avisa antes de chegar. Para a partida (morte) o local não faz diferença.
Não dá para generalizar achando que a partida de um(a) Filho(a) é como as partidas de seres, ou melhor, de entes queridos que amamos diferenciando; mãe, pai, avô, avó, tio, tia, primo, prima, sobrinho, sobrinha, marido, esposa, noivo, noiva, namorado, namorada, amigo, amiga, colega ou apenas conhecidos (...) Para cada grau de parentesco a dor é diferenciada, não é igual, ela se faz distintamente em sua intensidade e profundidade.
Somente pessoas tão sem conhecimento, tão sem noção em relação a dor é capaz de generalizar, sem difundir, vulgarizando o seu efeito naqueles a quem sentem e vivem, tornando comum este sentimento em suas vidas. É por isto mesmo que sofremos o Bullying no Luto.
Nesta postagem "O Quarto do meu Filho", eu falo da minha busca em Deus para receber a força espiritual, emocional e psicológica que eu precisava para desfazer dos pertences do meu Filho. E lamentávelmente postaram um comentário onde eu pude perceber nitidamente a sútil ironia e o desrespeito em relação a dor de Mães e Pais que sentem quando estão neste processo de - desfazer os pertences de seus Filhos - além de usar o nome Deus e o seu conhecimento da Palavra para se fazer entender que "do jeito que Deus estava me conduzindo no luto pelo meu Filho estava errado, e que ao seu modo seria o correto".
Na época causou um grande pasmo ao leitores e seguidores de Blog Mães e Filhos Elo Eterno pelo que foi postado. Imagine quantas Mães e Pais ficaram indignados, enviando e-mails, me telefonando e postando comentários para aplacar o desacato que recebemos.
LINK: http://maesefilhoseloeterno.blogspot.com.br/2012/02/o-quarto-do-filho.html
Pode não parecer, mas este comentário foi usado com palavras onde a leitora esta em posição de desigualdade em relação a dor sobre a partida de um Filho - "O Filho dela está presente em sua vida, o meu Filho está Ausente na minha vida"- De forma alguma, ela não tem este direito de postar o que postou por desconhecer tais sentimentos. Assim como ela, existem muitas outras pessoas que convivemos familiares, amigos, colegas, conhecidos e desconhecidos. Isto é BULLYING.
Grande é o número de Mães e Pais enlutados que já ouviram dos Bulluies estas frases; "Nossa você precisa reagir, não pode ficar assim se definhando. Meu Deus! você ainda está chorando, já faz tanto tempo. Você tem que aceitar o que aconteceu. Você só sabe falar no(a) seu(ua) Filho(a), não tem outro assunto não hem? Você tem que continuar, porque a vida continuar. Não adianta chorar, já aconteceu tem que se conformar. Não adianta ficar assim, isto não vai trazer seu(ua) Filho(a) de volta..." e muitas outras frases com efeito de agressão psicológica e emocional. Falam como se não soubéssemos de tudo isso, como se tivéssemos outras opções na vida, outras escolhas, quando na verdade só temos uma - a de continuar vivendo ao nosso tempo, ao nosso modo, do nosso jeito sem os nossos Filhos - Porém, carregando conosco os nossos sentimentos pelos nossos Filhos. E isto precisa ser RESPEITADO, por cada um que se encontra em posição de desigualdade.
Em uma realidade futura se algumas destas pessoas se tornassem Mães ou Pais Enlutados, as mesmas palavras ditas por elas, as quais ouvimos servirão para elas, e elas precisarão de tempo para se reabilitarem. Será o que foi ditos por elas, também será práticado?
CONTO POPULAR: Conta-se uma história que a morte disse a um homem que, naquela semana, viria a ele. Desesperado por não querer morrer, tentou enganá-la. Foi a um baile à fantasia e resolveu vestir-se de palhaço. Quando a morte chegou ao baile, procurou o homem e não o encontrou, então disse: “Já que não encontrei quem eu vim buscar, levarei esse palhaço mesmo”.
Não dá para generalizar achando que a partida de um(a) Filho(a) é como as partidas de seres, ou melhor, de entes queridos que amamos diferenciando; mãe, pai, avô, avó, tio, tia, primo, prima, sobrinho, sobrinha, marido, esposa, noivo, noiva, namorado, namorada, amigo, amiga, colega ou apenas conhecidos (...) Para cada grau de parentesco a dor é diferenciada, não é igual, ela se faz distintamente em sua intensidade e profundidade.
Somente pessoas tão sem conhecimento, tão sem noção em relação a dor é capaz de generalizar, sem difundir, vulgarizando o seu efeito naqueles a quem sentem e vivem, tornando comum este sentimento em suas vidas. É por isto mesmo que sofremos o Bullying no Luto.
Nesta postagem "O Quarto do meu Filho", eu falo da minha busca em Deus para receber a força espiritual, emocional e psicológica que eu precisava para desfazer dos pertences do meu Filho. E lamentávelmente postaram um comentário onde eu pude perceber nitidamente a sútil ironia e o desrespeito em relação a dor de Mães e Pais que sentem quando estão neste processo de - desfazer os pertences de seus Filhos - além de usar o nome Deus e o seu conhecimento da Palavra para se fazer entender que "do jeito que Deus estava me conduzindo no luto pelo meu Filho estava errado, e que ao seu modo seria o correto".
Na época causou um grande pasmo ao leitores e seguidores de Blog Mães e Filhos Elo Eterno pelo que foi postado. Imagine quantas Mães e Pais ficaram indignados, enviando e-mails, me telefonando e postando comentários para aplacar o desacato que recebemos.
LINK: http://maesefilhoseloeterno.blogspot.com.br/2012/02/o-quarto-do-filho.html
Pode não parecer, mas este comentário foi usado com palavras onde a leitora esta em posição de desigualdade em relação a dor sobre a partida de um Filho - "O Filho dela está presente em sua vida, o meu Filho está Ausente na minha vida"- De forma alguma, ela não tem este direito de postar o que postou por desconhecer tais sentimentos. Assim como ela, existem muitas outras pessoas que convivemos familiares, amigos, colegas, conhecidos e desconhecidos. Isto é BULLYING.
Grande é o número de Mães e Pais enlutados que já ouviram dos Bulluies estas frases; "Nossa você precisa reagir, não pode ficar assim se definhando. Meu Deus! você ainda está chorando, já faz tanto tempo. Você tem que aceitar o que aconteceu. Você só sabe falar no(a) seu(ua) Filho(a), não tem outro assunto não hem? Você tem que continuar, porque a vida continuar. Não adianta chorar, já aconteceu tem que se conformar. Não adianta ficar assim, isto não vai trazer seu(ua) Filho(a) de volta..." e muitas outras frases com efeito de agressão psicológica e emocional. Falam como se não soubéssemos de tudo isso, como se tivéssemos outras opções na vida, outras escolhas, quando na verdade só temos uma - a de continuar vivendo ao nosso tempo, ao nosso modo, do nosso jeito sem os nossos Filhos - Porém, carregando conosco os nossos sentimentos pelos nossos Filhos. E isto precisa ser RESPEITADO, por cada um que se encontra em posição de desigualdade.
Em uma realidade futura se algumas destas pessoas se tornassem Mães ou Pais Enlutados, as mesmas palavras ditas por elas, as quais ouvimos servirão para elas, e elas precisarão de tempo para se reabilitarem. Será o que foi ditos por elas, também será práticado?
CONTO POPULAR: Conta-se uma história que a morte disse a um homem que, naquela semana, viria a ele. Desesperado por não querer morrer, tentou enganá-la. Foi a um baile à fantasia e resolveu vestir-se de palhaço. Quando a morte chegou ao baile, procurou o homem e não o encontrou, então disse: “Já que não encontrei quem eu vim buscar, levarei esse palhaço mesmo”.
REFLEXÃO MÁRCIA SANTOS - Pense antes de falar! E se fosse com você? O direito de expressão não dá o direito de agressão! Seja ela verbal, moral, física, pscológica, emocional ou espiritual! Palavras podem levar uma pessoa à morte. O BULLYING tem o poder de mudar para pior o destino de alguém. Então, Não seja o Responsável por isso.
O bullying é um problema social mais amplo e que ocorre com frequência através de uma agressão que se comete, embora as pessoas não liga um gesto, uma atitude ou uma palavra com o nome.
O bullying não é um comportamento normal e nem socialmente aceitavél. Na verdade, se aceitamos este comportamento estaremos dando poder aos bullies. Sendo o bullying um comportamento aprendido, e qualquer comportamento pode ser mudado.
AGRESSÃO - É o ato em que um individuo prejudica ou lesa outro(s), de sua própria espécie intencionalmente, causando danos.
Deste modo, agindo assim, não faz a menor diferença se você é uma pessoa bonita ou feia, rica ou pobre, ultra-inteligente ou se só possui o tico e o teco funcionando. Nada disso definirá quem è você. Por que, somente as palavras, gestos e atitudes podem define as pessoas.
E ninguém vai querer relacionar-se por muito tempo com alguém que faz outra pessoa se sentir mal, por mais sucedida, bela ou inteligente que ela seja. E é assim, que pautamos as nossas escolhas, únicamente por aquilo que as pessoas nos fazem sentir, por que é isto que verdadeiramente importa.
"Dedico esta postagem às vítimas de Bullying em Especial aos Pais Enlutados"