20 DE ABRIL DE 2025 - Deste que eu me entendo por gente sempre gostei da sensação de não ser igual a ninguém, sempre sendo eu mesma, contudo respeitando as diferenças. E também com o passar dos anos entendi que as nossas maiores vitórias vencemos em silêncio, não é preciso fazer alarde, apenas deixar acontecer. Nestas vitórias silenciosas, nelas não tem ninguém nos apludindo, muito menos feliz pelas conquistadas e nem tão pouco desejando que tenhamos sucesso, mas tem Deus nos assitindo e nos honrando o tempo todo. O que é muito bom.
Quem diz, que a partida de um filho amado não faz diferença na vida de uma mãe? Eu digo que faz e muito. Muitas coisas foram desvalorizando em minha vida com o passar do tempo, dando espaço para outras que jamais imaginei que foram ganhando sentindo e sendo valorizado por mim. Coisas que jamais pensei ou sonhei fazer, mas para acontecerem precisava da minha escolha. É o que sou atualmente.
Com o tempo fui me afastando de festas, dos eventos, das multidões e de tudo que era barulhentos. Por outro lado quem me olhava de fora, as vezes pensava; "perdeu a vontade, ou perdeu o brilho", na verdade não era nada disto.
Eu com tempo aprendir escolher, aprendir que não precisava mais estar em todo lugar, sorrir o tempo todo, tentar se encaixar onde não se cabe. Principalmente em lugares onde os olhos da maldade distilaram tanto veneno aponto de fazer outras pessoas ter aversão da realidade que eu sou. Entendi que não preciso disto.
Aprendir não forçar a minha presença onde o meu coração não pulsa para estar. Com uma leveza que antes parecia impossivél dizer; "Isto não é mais para mim", sem me preocupar com o que vão dizer, pois não vivo de pensamentos negativos. As vezes tais pessoas sentem pena, por não entender que se trata de escolhas.
Tudo aconteceu quando no pior momento da minha vida, estava na extrema dor a procura de um ombro amigo, de um amparo, de um abraço acolhedor ou um de um olhar com empatia, as pessoas estavam ao meu redor, mas o acolhimento bem longe. Foi então que parei de correr para o nada encontrar, de tudo que não fazia sentindo, e me lamento por não aprender antes. Entendi que precisava correr atrás do que tinha sentido, dar a devida importância para o que era importante, ser respeitada e aceita por pessoas que realmente entedem o meu valor. Isto não foi nada fácil.
Voltei a estudar, quando ninguém acreditou, passei no enem quando muitos duvidaram, prestei meu vestibular e tornei uma bolsista na Universidade Ibirapuera e muito riram devido a minha idade avançada, curseo o Bacharel de Direito, muitos forma convidados, mais poucos participaram e mais poucas pessoas puderam ver nascer uma nova mulher ao receber meu diploma, minha filha e marido estavam na solenidade da entrega da minha Carteinha da OAB.
Tudo era questão de conquista e muito mais eu tenho para conquistar, então não era sobre os outros e sim sobre mim, nunca foi sobre desistir, mas sim de sobreviver e nunca foi sorte sempre foi Deus. Descobrir que sou mais útil e tenho significado maior, onde ninguem esperava que teria.
Sou o que sou hoje, pois no meu esposo e na minha filhota encontrei tudo o que precisava, auto-estima, força, vontande, resistência, empatia, carinho, amor, respeito e acima de tudo admiração por me tornar uma advogada (Civilista, Prevideciarista e Trabalhista), prestos serviços advocaticios para Defensoria Pública do Estado e São Paulo por meio do Covênio 2024//2025, trabalho voluntáriamente em ações sociais promovidas pela OAB-SP - Isto não tem preço !!!
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